"Sem lenço nem documento", na verdade hoje foi sem celular sem documento. Saí por ai, livre de identidade e identificações. Era só mais uma alma perambulando pela rua fria e ensolarada.
"O último sempre é mais amargo que o primeiro" gostos que se sente, a última vez nem sempre é tão boa quanto a primeira. Sempre a primeira vez é mais marcante e a última sempre nostalgiante.
Está calor, estou de casaco, estou sentindo o sol passando pela minha pele. Porém ainda está frio, frio por dentro. Nem uma baforada da mais quente fumaça densa esquentaria. É complicado esquentar o vazio? Realmente não sei...
Sentir falta é algo bem provável que eu sinta, mas saudade jamais sentiria! Não se sente saudade de algo que só te faz mal, só na verdade não. Mas o principal é mal, especialmente depois. O gosto fica sempre amargo e não sai por nada!
Uma coisa me incomodou, senti-me deslocada. Pelo simples fato de não ter saído arrumada, encontrei tantas pessoas engravatadas, cheirosas e maquiada... Senti-me um trapo ambulante, não tinha me preparado. Tudo que eu queria fazer era correr para casa, pegar a minha melhor saia, um salto, tomar um belo banho e me maquiar. Sair linda, uma diva! Ui! Para quê? Para mim, dá licença?! (hehe)
De uma coisa me arrependo somente: não ter levado a câmera! A saída sem lenço nem documento rendeu paisagens bonitas e interessantes. Até gostar de sentir o sol no rosto foi bom...
Pensamentos no lugar, agora é seguir em frente (literalmente)!
Escrevi sobre saudade hoje... nossos posts estão bem sincronizados (:
ResponderExcluirSaudade só se sente do que é bom... e quanto ao amargor, não há nada mais doce do que o sabor da indiferença.
À frente, sempre.