domingo, 31 de outubro de 2010

Quando é o Veríssimo quem escreve, mesmo que não seja coisa verdadeiríssima, a gente ri!

 REMÉDIO PARA CONTROLAR A PRESSÃO.

Eu tomo um remédio para controlar a pressão.
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto,
O médico mandou cortar o sal.
Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais um Real.
Sem falar na minha esclerose precoce. Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o barbudo prometeu? Esquece!
Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time:- nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca? Já nem liga mais pra bala perdida...
 Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença...

"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo".

Luiz Fernando Verissimo

sábado, 30 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tema: O medo, a infelicidade, o sofrimento e a tragédia no cinema

Quando se pensa em sofrimento e medo a primeira forma de representação que surge à cabeça são os filmes do gênero terror. Famosos por dar susto e fazer viver ou criar medos nas cabeças do público, os filmes de terror sempre foram os recomendados para quem queria aguçar seus instintos. Com esse objetivo é que foi assistido o filme “ O último exorcismo”. Contudo, no mesmo dia, foi assistido o drama “Comer, rezar e amar” com o objetivo de puro entreterimento.
Após assistir aos dois filmes uma questão ficou no ar: o que aconteceu com os filmes de terror? Isso é dito devido a sentir mais angústia, medo e desespero no filme que era para ser considerado um drama. Isso porque o drama foi mais carregado de informações.
Isso trouxe o pensamento que talvez hoje em dia o que nos traz mais medo e instiga nossos instintos são revelações dos nossos conflitos e problemas internos. Que ninguém mais acredita em se assustar com simples aparições de seres sobrenaturais ou mesmo os psicopatas já estão com o perfil muito cliché. Não adianta mais querer nos fazer acreditar que uma sequência de imagens editadas repletas de ótimas maquiagens e sons ditos assustadores podem fazer o público sair da sala de cinema e ficar pensando durante horas nos seres mirabolantes que assistiu. Enquanto o que realmente assusta são cenas que mostram pessoas mudando a vida e a aproveitando.
Por que existe essa mudança?
Porque hoje, estamos muito mais preparados e saturados de informações sobre o mundo sobrenatural e sobre a existência de maldade no mundo. Já sabemos o quanto as pessoas podem ser más e convivemos pacificamente (ou não) com isso. Porém, ninguém gosta de acreditar que um outro teve coragem suficiente de admitir que o pacote “tenha uma vida feliz em 3 passos” (trabalho + casamento + filhos) pode não funcionar. É amedrontador acreditar que pode ter os mesmos pensamentos que levaram a mudança do personagem. O fracasso realmente assusta!
Dessa forma, é de se acreditar que houve uma inversão nos valores do que realmente pode gerar medo e sofrimento. Acreditar que a tristeza ou a infelicidade podem te alcançar a qualquer momento é perigo que ocorrem na vida urbana. A falta de segurança, especialmente nos três passos mencionados, é muito mais ameaçadora que um fantasma em uma tela de cinema com sonoplastia preparada para a cena.
Por fim, o medo de ficar só combinado com de ser socialmente denegrido que nos faz correr de filmes que conseguem brincar com os sentimentos envolvidos. Correr muito mais facilmente que de um “buuuu” expresso na tela. Isso faz com que os filmes de terror sejam banalizados e sempre se tente criar novas versões e tentativas de reativar o medo que antes era facilmente atingido. O grande problema é o fato de estarmos menos suscetíveis a essas experiências tão fora da realidade e mais abertos a casos/dramas urbanos que vivem pela gente o que não temos coragem de admitir que desejamos. 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

FATO VERÍDICO!

 Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
 
 Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.
 
 O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
 
 Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
 
 Depois que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
 
 Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".
 
 Ninguém gostou.
 
 Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
 
 As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
 
 Portanto, todos os alunos repetiram o ano... para sua total surpresa.
 
 O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
 
 Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
 
 "Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
 
 "É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
 
"Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

 É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931