sábado, 31 de julho de 2010

Uma postagem de perguntas?

Estranha sensação essa de ver boa parte dos seus amigos se arranjando, formando suas felicidades tanto no campo amoroso quanto profissional e até familiar. E você? Bem, está ainda aí, perdido no tempo. Sem lenço nem documento, esperando resultados e respostas, com mil planos em mente e nenhuma concretização.

Não é o fato nem de se sentir perdido ou mesmo que perdeu tempo, essas sensações já são passado para mim. É a questão de saber que deveria estar reagindo, que deveria correr mais atrás dos seus sonhos. Mas não saber por onde começar ou realizar que muitas oportunidades já se foram.

Retirando toda essa capa de pessimismo, é de se acreditar que ainda tenho chance. Que ainda sou jovem o suficiente para conquistar muito e fazer toda a diferença (mesmo que não seja para os outros, que seja a diferença para mim e o que desejo de mim!).

O pior é existir sempre essa voz interna com tantas perguntas que não consigo sequer imaginar uma possível resposta. Será que eu consigo? Eu tenho capacidade? O caminho é o certo? O que mais tenho por enfrentar? É errado invejar o bem dos outros quando se está mal? É certo querer tanto ser feliz? Será que foi uma boa escolha?

Além dessa voz incessante, sou regado de sonhos. Múltiplos e variados sonhos, todos sobre os mesmos temas. Não sei ao certo se quero me livrar desses sonhos, eles são o combustível que alimentam os meus planos. Como se com eles eu acredite um pouco mais na minha capacidade e me sinta apto para fazer o que for preciso para os conquistar! Porém isso vai até quando? O quanto ainda posso suportar viver nesse mundo de sonhos e fantasias? Até quando tenho que esperar para ver meu nome como aprovado ou o príncipe vir no seu cavalo branco?

Por que sempre existe um porém? Uma pedra no caminho que se não for forte o suficiente você não consegue contornar o problema e, por muitas vezes, desistir.

Creio que não seja uma pessoa que desista fácil, mas também não sou a vontade em pessoa. Tudo tem limites para mim e eles não são extremamente flexíveis! Deveriam ser? Eu deveria me testar mais do que me testo? E as cobranças, como conseguiria conviver mais ainda com elas?

Há pouco tempo ouvi que deveria me cobrar menos, pela milionésima vez acredito eu. Entretanto, foi diferente por ter vindo de alguém que nunca tinha presenciado minhas incessantes tentativas e torturas que me faço passar para tentar ser menos pior. Acredito que foi isso que realmente chamou à atenção.

Dessa forma, acredito que vou me prometer mais uma vez me cobrar menos e tentar dessa vez não esquecer. Para, enfim, perceber que era o que tinha que ter feito o tempo todo! VIVER EM PAZ COMIGO MESMO!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cada passo

Aspirada por muitos, conquista de poucos. Andar dentro desse monstruoso prédio de concreto à mostra pode trazer variados sentimentos. Cada ponto que se observe traz uma diferente sensação em quem olha.
Também depende de quem olha. O vestibulando observa a universidade com olhares sedentos por uma vaga para logo iniciar o curso. O calouro anseia por descobrir cada detalhe e novidade dessa nova realidade em que está inserido, por isso seu olhar é atento e curioso como uma criança descobrindo um ambiente novo para conhecer o mundo.
O veterano... Esse deseja com olhar sair dessa universidade, já a conhece e se sente preparado para explorar outros ambientes. Quer ter o mesmo sentimento do calouro, porém em diferente realidade. Seu olhar visiona o futuro e todo o mundo lá fora dos gramados verdes e vastos e das altas paredes de barreira do imenso “minhocão”.
A cada passeio forçado pelo grande ICC fazendo a transição de aulas, é fácil reparar em todos esses tipos andando pela bela universidade. Mas existe um tipo que ainda não foi listado, aquele que poucos têm coragem de querer se encaixar ou admitir. Um grupo em que entrei de cabeça há pouco tempo, os que estão em processo de mudança de curso.
Um olhar que permuta o desejo do calouro em conhecer (no caso o novo curso e aproveitar ao máximo dele para ter certeza da mudança), o olhar já de um veterano (já cansado e acostumado com toda essa realidade, desejando logo mudar para o seu objetivo) e o olhar do vestibulando (já que muitos refazem o vestibular para efetivar logo sua mudança de curso). Esse grupo, tão corajosamente seleto, consegue passar despercebido ou não tachado pelos outros. Por aglomerar as características destes outros, camuflando-se facilmente.
É... A cada passo dentro dessa universidade se encontra com variados tipos de pessoas, indescritíveis, ou melhor, sociologicamente impossível passar todos para o papel tentando os colocar em padrões. Seria desrespeito, porque cada pessoa é única!
Toda universidade é assim, formada por muitos tipos de pessoas. Não, eu não acredito nessa frase. É só andar os quase um quilômetro do ICC para perceber a diversidade que a UnB consegue guardar em si, como um coração de mãe que aceita e respeita igualmente todos os seus filhos. Talvez pelo ar revolucionário e inovador que foi preso no concreto dela enquanto era construída, talvez pelas frases proferidas ao vento no início dela e que circulam até hoje. Não sei o que é, só sei que ao fechar os olhos parar para sentir e ouvir perceberá o que realmente a Universidade de Brasília é. E também só sendo dela, aluno dela, para entender!
A UnB tem o dom da ruptura entrelaçado dentro dela, todos buscamos quebrar barreiras e conhecer novos mundos ao nos tornarmos alunos dela. Talvez um grande motivo de anseio de muitos quererem ser alunos dela, nenhum outro lugar traz por si só esse turbulento (porém gostoso) sentimento.
A cada passo dentro dessa mistura de humanos, plantas, animais, concreto e ferro é uma experiência nova. Nenhum dia dentro dela pode ser igual ao anterior, porque ela sempre se inova. Ela sempre consegue ser atual mesmo sendo uma senhora de 42 anos. Uma senhora que está crescendo cada vez mais, diga-se de passagem. E falando em passagem, é bom eu parar de olhar a paisagem da UnB e me apressar para não perder o meu “trans-minhocão” das 4 da tarde, pois ele é sempre pontual!




Ps: não existe trans-minhocão para os que não conhecem a unb, é uma piadinha interna de lá! 
Ps 2: esse é um texto que vou entregar amanhã para a minha aula de Comunicação e universidade, achei legal e coloquei aqui ;D
Então, o site http://mododefalar.com/ está fazendo uma promoção de três batons Mac, vale muito a pena conferir ;D


3 Batons MAC: Snob, Pink Noveau e Myth!

Quer ganhar? (pergunta retórica)
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Sim, se você é twittera e blogueira (e seguir as regras) pode publicar três comentários! EBA!
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BOA SORTE A TODAS!


entre no site e aproveite até o fim desse mês!!!!

domingo, 11 de julho de 2010

"Devia ter visto o sol se por"

Tanto para expressar, tanto para escrever, tantas ideias.
Pouco tempo, pouca coragem, pouca vontade.
Mil apostilas esperam ser resolvidas em menos de uma semana, fato que não será realmente consumado.
O cinema, os amigos, o trabalho, o computador, a música, os sonhos, onde todos eles ficam?!

Eles ou a prova? A prova ou eles?

Uma disputa entre o certo e o mais certo, pois não é errado querer um pouco de descanso e diversão como não é errado querer estudar mais!

De um lado o diabinho de outro o anjinho e eu, sempre indecisa, nunca sei qual o caminho escolher. Mas já que eu vou pro inferno mesmo, vou escolher o lado negro da força.... Eu vou estudar, ahuahuahuahuhauah

Pensou o contrário não? E é assim que queria introduzir a ideia: por que o que é bom e faz bem sempre é remetido ao diabo, inferno e suas variantes. Será que deus não queria que a gente se divertisse?

Não vou fazer apologias nem contestamentos nessa postagem, é mais uma reflexão de conceitos. Ou melhor, deixar exposto um ponto de vista, as coisas boas deveriam ser remetidas aos "céus"!

Não é porque você saiu ou ficou em casa de preguiça que você está indo de encontro aos preceitos de uma religião, você está fazendo bem ao seu corpo e fazendo o que ele precisava para se sentir bem. O que tem isso de errado? Um dia que você não ficou trabalhando até tarde, estudando até cair de sono em cima de um livro ou seguindo uma rotina qualquer não vai te fazer a pior pessoa do universo.

A maldade está em matar, roubar, destruir, falsificar, mentir (no nivel absurdo, pois nenhum humano vive sem uma mentirinha ali ou aqui). Devem ter mais coisas, mas que se resumem em coisas extremamente ruins.

A vida não pode ser regada em medos e crendices que tudo que é feito é pecado. Temos que discernir eticamente o que está certo ou errado, não se baseando em leis, crenças ou religiões. Motivos pelos quais eu escrevi ética e não moral. Pois moral é sempre lembrada seguida da palavra "bons costumes". Quem foi que disse quais eram os bons costumes?

Maior parte das regras dogmáticas que seguimos hoje foram postuladas a séculos, em épocas que cinema, televisão, internet, livros, informação e comunicação não existiam ou não estavam em larga escala. O mundo de hoje é outro, mudou completamente! Seria bom que tudo se adaptasse, mas não acontece. Então era bom cada um pensar no que melhor lhe convém e não tentar impor nos outros seus conceitos éticos ou não tentar ridicularizar outros....



No fim parece que houveram acusações e coisa e talz, só queria falar mesmo, espairecer comigo mesma e liberar a minha mente. Também não é caso para peso na consciência, pera... é o caso sim, talvez eu deveria ter estudado mais.... Devia ter estudado mais, ter me cuidado mais, ter saido menos, ter..... Nossa, parece música dos Titãs, credo! Nem morri ainda!

... pensando.....

Está aí uma lição: estou viva, tenho mais é que viver!

domingo, 4 de julho de 2010

Ontem

Ontem eu conheci uma garota com os mesmos sonhos profissionais que eu tinha quando ingênua. Triste me sentir impotente de cortar a alegria dela, peso na consciência de saber que ela provavelmente passará pela mesma decepção que eu.

Isso me veio a mente o quanto reclamei internamente do porquê de ninguém ter me alarmado. Senti na pela a posição  deles e sei bem agora. Como estragar o brilho do olhar infantil, a sede de sonhos e objetivos provavelmente inalcançáveis? Como literalmente cortar o barato dela?

Vi-me facilmente projetada nela, nos anseios, nas vontades, nas falas e nos desejos. Uma leve repulsa passou por dentro de mim ou um saudosismo de estranha forma. Eu fui exatamente assim e digo o exato contrário agora. Melhor, sei bem que o mundo não funciona assim!

Quando falam que o mundo dos adultos é um balde de água fria em qualquer planejamento infantil ou qualquer sonho, é a pura verdade! Sortudo aquele que conseguiu cumprir seus desejos de criança quando adulto, sortudo aquele que conseguiu se sentir realizado com algo que almejava desde criancinha.......

Eu vou seguir com um plano completamente diferente, criado e vivido na parte praticamente adulta da minha vida. Não que eu não me sinta realizada quando conseguir boa parte ou tudo que eu desejar, só não serão tão doces e graciosos.

Enfim, ainda tenho um peso na consciência e espero que ela consiga realizar o que eu não consegui. Não vou sentir inveja nem nada. É sincero dizer que vou me sentir feliz, como se alguém para me substituir!