sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um capuccino na mão...

e muitos escritos no papel...... tá, combinação desnecessária, mas por que não?
Cada gole desse elixir de vida, que aquece meu corpo, consegue trazer lembranças das outras vezes que fiz. Sim! Eu, a sem memória, consigo ter memórias gostosas de algumas vezes que eu já fiz capiccino. Minha mãe sorrindo, meu padrasto gostando, meu pai reclamando que é melhor com leite e até minha vó falando que estava bom (milagre!!).
Engraçado que capiccino não tem o mesmo efeito se tomado quando estou "de boa". Ao ser tomado quando estou triste, precisando de um conforto e carinho; consegue ter o melhor sabor do mundo, mesmo feito errôneamente ou de marca ruim. Só sei que tem que ser feito por mim e tem que ter o toque de canela.
Ela consegue fazer milagres comigo, acho que de seu efeito aquecedor e picante é que eu gosto mais. Ou simplesmente o sabor de oriente que a canela carrega que me faz bem. Não sei ao certo, mas o quentinho da mistura de café e chocolate com toque de canela revigora a mais morta das Madas!
(pausa para um longo gole...)
Agora reparei, até o cheiro é agradável. Sabe aquele cheirinho de infância que muitas pessoas têm?! Então, esse é o meu... Dos capuccinos gostosos que a minha Tia fazia quando eu dormia na casa dela ou na casa da vó Ita, aos feitos pela minha mãe e logo em seguida por mim.
A arte de fazer essa bebida deveria ser sagrada (que exagero!), pois trazer esse tipo de prazer em algumas pessoas (sim sim, tem outros loucos como eu) não é mundano...
Engraçado, precisava achar na minha mente alguma lembraça da infância, a mais antiga possível, e com a minha mente fraca saberia que não ia me dar bem nesse texto da ofina. Contudo, agora lembrei! Noites de capuccino na casa da minha Tia- avó Ita.... ah, que saudade dessa vida.....

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