terça-feira, 10 de novembro de 2009

Por que querem sempre achar os culpados?

Nossa sociedade é baseada em julgar, incriminar e marcar aqueles que fazem algo fora da nossa conduta moral e cotidiana. Sempre em busca do mocinho e do bandido, mesmo depois que essa onda de filmes já passou e o mocinho muitas vezes não existe ou é bandido também.

Vivemos em um país, ou melhor, em um mundo com tantas diferenças que chega ao impossível julgar alguém pelos seus gestos. Cada um tem sua cultura própria. Não cabe a mim ou a você julgar uma pessoal pelos atos que ela faz, ela acredita neles na grande parte das vezes. Pode acontecer deles irem de encontro com o costume de uma sociedade, porém eles não são errados. Nada é errado! Pois o erro é criação humana e nem sempre todos devem concordar, o que é errado para mim pode ser certo para outro!

Quem criou a moral? Quem impôs esses códigos de conduta espalhados pelos quatro cantos? Acredito eu que eles estão mais do que mortos! Quem sabe nem o osso está aí para contar história. Mesmo assim osso não fala e, como ja estão mortos a tanto tempo, não seria meio obsoleto acreditar nos ditos deles?

Um equilíbrio, um senso comum, seria o ideal. Contudo, as pessoas insistem que o que elas acreditam é melhor do os outros e tenta impor. Chega de imposições e obrigações, não levam a lugar nenhum e não constroem um indivíduo.

Quando se ver uma pessoa fora do padrão que você considera, pense antes de julgar. Ela está tão errada? Será que você não se prendeu ao um passado retrógrado? Observe ao seu redor e veja se todos estão como você, portam-se e agem igual; pode ser que a pessoa esteja errada, cabe conversar e expor a situação para ela descentemente, ou será que não quer mostrar que ela é diferente?

Nascemos geneticamente diferentes, então por quer sermos socialmente iguais?

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Infelizmente, a imposição se faz necessária justamente porque somos naturalmente diferentes. A ordem é a base da sociedade e se deixássemos cada indivíduo definir a sua própria moral, seria a anarquia.

    "Um equilíbrio, um senso comum, seria o ideal."

    Vivemos nesse equilíbrio e quem tenta fugir dele é caçado e punido. Vira, em suas palavras, o bandido, enquanto quem o pune é agraciado por preservar o equilíbrio, a moral e a ordem.

    Em que eu concordo com voce é que há ultimamente um exagero, quase uma fixação, num modelo ideal, muito acima do saudável. E uma confusão entre o que seria uma diferença de personalidade e um desvio de moral. Muitas vezes esses ,que se dizem "caçadores", exageram e tentam "corrigir" os que estão a sua volta.

    Mesmo assim não é preciso atacar tão ferrenhamente o nosso modelo atual. Como você mesmo disse, a "moral" foi criada há muito tempo e vem, em média, dando certo. Muitos conceitos foram derrubados e muitos foram impostos com o passar do tempo.A moral não é, de forma alguma, imutável, mas é preciso um certo tempo para que ela se adapte ao sistema em que vivemos. Sofremos transformações tecnologicas em velocidade nunca antes registrada na história humana, e isso causa um "gap" entre as gerações e conflitos de ordem ética. Isso embaralha o conceito de certo e errado. Isso não quer dizer que não existe o errado! Erra aquele que foge dos costumes de forma agressiva, ou que ataca o próximo. Erra aquele que rotula e tenta obcessivamente o correto. Acerta aquele que se mantém individual mas sem sair do coletivismo. Acerta aquele que aceita os outros e se faz aceito pela sociedade

    Nunca o exagero é saudável. Nem a favor nem contra. Fiquemos então na média.

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  3. =P

    erro crasso de português no 1o comentário

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